Os retratos continuam e desta vez, retratei os meus amores:)
Cada vez a paixão pelos lápis de carvão é maior e tenho que aproveitar este entusiasmo, não é ?
David: O menino que ri com os olhos. O meu doce furacão. Aquele que fisicamente é a fotocópia da sua mãe, essa coisa mágica e maravilhosa dos genes que nos faz lembrar de como éramos e de como crescemos. Olho para ele e lembro-me de mim com esta idade, por isso foi bom retrata-lo a sorrir.
Um dia, chegou a casa vindo da escola, e cantou-me uma linda canção ao ouvido, ainda hoje a cantamos – especialmente quando ele está triste ou menos confiante porque eu sei que esta canção sempre o animou:
“O indiozinho estava a chorar
queria um cavalo para montar
foi para o prado ao pé do rio
viu um cavalo cheio de frio
queria um cavalo para montar
foi para o prado ao pé do rio
viu um cavalo cheio de frio
O cavalinho estava a tremer
o indiozinho deu-lhe de comer
fez-lhe festinhas foi pró pé dele
trouxe uma manta dormiu com ele
o indiozinho deu-lhe de comer
fez-lhe festinhas foi pró pé dele
trouxe uma manta dormiu com ele
No outro dia partem os dois
ficam amigos sempre e depois
o cavalinho galopa bem
gosta do dono que agora tem.”
ficam amigos sempre e depois
o cavalinho galopa bem
gosta do dono que agora tem.”
O meu cavalinho bravo. O meu doce furacão é tão doce como traquinas e conquista-me sempre com o seu sorriso.
Rodrigo: A minha alma gémea.
Se o David é igual por fora o Rodrigo é igual por dentro, e é ele a metade da minha laranja, aquele que sente como eu sinto, pensa o mesmo que eu e diz exatamente o que eu digo.
Fica triste com coisas que também me deixam triste e dá pulos de alegria com aquilo que também me deixaria em êxtase.
É o meu sentimentalista, aquele que vive tudo intensamente: o mau mas também o bom.
O menino que me diz: “Amo-te tanto, tanto!”
O que adora futebol, e com 3 anos cantarolava o Hino Português dia sim, dia sim.
É o meu menino que está a crescer rápido demais e que adorou o seu retrato realista.
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Beijos, Carla