segunda-feira, janeiro 30, 2017

Boneca de pano

Em criança tive algumas destas bonecas , feitas pela minha Avó .
 Já referi aqui no blogue algumas vezes que os retalhos de tecidos eram sempre usados para alguma coisa nova , mesmo que esses retalhos já estivessem gastos pelo tempo e por vezes até com a sua cor alterada .
Não importava nada porque a expectativa de nascer o que ia ser a novidade, fazia com que os velhinhos panos se transformassem nos mais bonitos e vistosos .
É inevitável não pensar nesses momentos cada vez que faço uma boneca de pano , é quase um voltar atrás no tempo e eu voltar a ser aquela menina pequenina que se aninhava no colo da Avó e pedia histórias  .
Hoje tenho as bonecas mas a minha Avó já não está presente , não fisicamente ,mas continuo a acreditar que ela está comigo .





Beijos e boa semana,
Carla.


6 comentários:

Xica Maria disse...

Estão sempre no nosso coração isso é certo! Está linda!

Luluwalkingonsunshine disse...

Bom dia Carla :)
Bem bonita esta bonequinha,quem a receber vai delirar ;)
Tem um bom dia
bjs
Lulu

Cantinho da Gaiata disse...

Tão fofa Carla!
A minha mãe fazia, umas bonecas grandes que chamava de matrafonas, o que eu adorava, andava com elas para todo o lado.
Recuarmos no tempo é tão bom, e hoje fizeste-me sentir criança olhando para essa doçura.
Beijinho.

Catarina disse...

Olá minha querida!!!
Que linda a tua bonequinha! Como sempre os teus trabalhos são tão bonitos e amorosos!
Quando era miúda também tive uma bonequinha de pano e adorava-a!
Beijinho enorme!

Meadas Soltas disse...

Um mimo cheio de ternura a lembrar a ternura das avós!
beijinhos

urmystars.blogspot.pt disse...

Gosto tanto!! Este fim de semana estava a continuar uma manta de crochet em lã, com o intuito de gastar restos de lãs que andam lá por casa (e eu ando na fase do despachar restos) e quando peguei em lã castanha hesitei e pensei: isto dava para fazer o cabelo de uma boneca! Claro que lhe dei o fim já à vista, mas só pensei nisso porque gosto e agora vi essa e fiquei contente por não ser a única.